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Memórias do Campo | Agradecimento ao Jornal LÊ NOTÍCIAS

Por: Luiz Dalla Libera
26/11/2019 09:02

Com essa coluna, não estou mais fechando as 100 colunas, que foram iniciadas na edição nº 842, do dia 03 de março de 2015 do Jornal LÊ NOTÍCIAS. Com a coluna que escrevi, vou para a de nº 102, para dedica-la a esse saudoso jornal. Durante esse tempo como colunista, e anteriormente também, o LÊ NOTÍCIAS sempre foi um parceiro da família Dalla Líbera. A parceria iniciou, em forma de colunas, em janeiro de 2015, quando o LÊ fez a publicação do 80º aniversário da minha irmã Natalina, que morava à época, em Coronel Freitas. Atualmente, ela mora em Xaxim.

Por minha livre e espontânea vontade, cheguei a esse jornal a fim de fazer a publicação da aniversariante e fui muito bem aceito e prontamente atendido. Identifiquei que eu era natural de Xaxim morador de Xanxerê e que eu tinha muito gosto por escrever colunas, matérias, poesias em jornais. Naquela época, eu tinha escrito mais de 60 colunas em jornais de Xaxim e Xanxerê, mas por conta do tornado, acabei por perdê-las, que gostava de escrever histórias antigas, especialmente sobre a minha querência natal, a cidade de Xaxim.

Nem precisei falar mais nada, pois me fizeram um convite a fim de ser o novo colunista do LÊ. Foi ótima a sensação que eu tive em poder escrever e fazer poesias sobre Xaxim, a linha Limeira e região. Eu sempre falo que devemos manter as raízes culturais do cultivo antigo, porque os nossos antigos morreram e os mais novos se esqueceram do que fazíamos naquela época. No geral, os campos das atividades eram a política, saúde, casamentos, religião, festas, mortes, etc.

Enfim, tudo que eu já escrevi em colunas passadas são dezenas de recordações, sobre um espaço no futuro. Sempre menciono que cada um tem seu dom. Eu tenho muita dificuldade em manusear aparelhos eletrônicos, mas por outro, tenho uma ótima memória, há setenta anos. Talvez não tudo, mas boa parte. Em razão de essa coluna ser dedicada ao Jornal, eu me lembro no início da década de 1950, que meu saudoso pai e muitos outros eram assinantes do Jornal Correio Riograndense.

Ele era semanal e o padrão era do estilo do . Como o dinheiro só circulava por conta das safras e colheitas, meu pai dizia em italiano “Vago im giornada má non abbandono il gionale”. Queria dizer em português “Trabalho diarista ou boia-fria, mas não deixo de renovar a assinatura do jornal. Era a única comunicação naquela época. Só havia a Rádio Chapecó, porém, nem 5% a rádio tinha das assinaturas do jornal. Era comum dois vizinhos compartilharem uma assinatura, e assim, as notícias chegavam depois de 15 dias de muitos acontecimentos, havia muitas reportagens sobre mortes de pessoas, foto, assim como a causa do falecimento.

Hoje, a notícias demora sim uns dias a mais depois da rádio e televisão, mas o jornal divulga de maneira mais correta. Sem dúvidas, com mais certeza. Das dezenas de colunas que escrevi para o LÊ, me informei e pesquisei se tivesse ocorrido algo relacionado a direito de resposta. No entanto, se tivesse, o pessoal do LÊ teria me autorizaria para fazer uma réplica e tréplica. Graças à minha boa conduta, isso não aconteceu e com certeza, isso não vai acontecer. Isso porque, às vezes, os colunistas podem desabafar sim a pedido da população, mas isso se faz com críticas construtivas, jamais com críticas caluniosas ou destrutivas. Estou ciente que as minhas colunas nem a todos agradaram, todavia, será que a todos agrada a lei de Deus?

É mais fácil fugir e não cumpri-la, e acreditar em autoridades políticas. Tenho certeza absoluta que muitos leitores gostam da minha coluna Memórias do Campo, e por isso, ultrapassei a centena. A eles, meu muito obrigado, que também se estende ao LÊ NOTÍCIAS e pela admiração que sempre me deram.

Poesia de agradecimento

Obrigado a este jornal

Aos amigos ex-funcionários

E toda a família Schettini

Hoje são 100% funcionários

De responsabilidade

Com novo endereço,

Rua Plinio Arlindo de Nês, 1105, sala 201, Centro

No coração verde de |Xaxim

Minha antiga terra Natal

Hoje moro em Xanxerê,

Capital do milho

Mas nunca me esqueço

Desta amada terra Limeira

Que foi meu primeiro bercinho

Obrigado a todo o povo Xaxinense

Sem fazer nome especial

Especialmente aqueles que:

LÊ este jornal.


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